quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

E, por que não ?

Acreditar:

- a Tecnologia provando que o que ontem era ficção hoje se torna parte do cotidiano.
- a criação da máquina da transformação para mudar o curso da evolução;
- o surgimento do vírus da saúde, aquele com que todos querem se contaminar;
- o lavrador como rei do seu pedaço de chão;
- as usinas atômicas transformadas em usinas harmônicas;
- as cabeças do poder pensarem mais no ser;
- a força da Luz Superior brilhar para novos caminhos iluminar;
- a paz reinar e ainda haver tempo para o mundo continuar a cantar ...

Sorrir, sem nunca precisar chorar...
Virar um passarinho
E fazer do mundo um belo ninho!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Foi assim...

Tudo na vida tem início, tem fim.
Na canaricultura iniciei em 1992. Mais precisamente em julho de 1992.
Minha família decidiu deixar as limitações do apartamento e morar numa casa com mais espaço a explorar e viver.
Como estudava o curso de agropecuária decidi por assinar a Revista Globo Rural. Uma das principais reportagens da revista de Maio/1992 falava sobre a criação de canários.
O entrevistado era o Sr. Giordano Penteado, até hoje envolvido no hobby. Giordano exibiu uma foto de alguns canários em um voadeira comendo maçã. Perdi a conta de quantas vezes fiquei admirando aquela foto e lendo detalhadamente a reportagem.
Uma velha vizinha, ainda no apartamento que morava, tinha um canário amarelo pintado de nome (lindinho). Eu não gostava do (lindinho). Não me perguntem o por quê, mas eu não gostava...
Passando a morar em uma casa e com espaço, surgiam mil idéias de bichos. Fui juntando gato, cachorro. Faltava um canarinho. Apenas um me bastava. Fui à compra.
Lembro como se fosse hoje.
Cheguei a loja do Sr. Fabião na Rua Tiradentes aqui no centro de Pelotas. Uma lojinha muito chinfrim, apertada. O Sr. Fabião era um senhor muito reservado. Quase tive que insistir pra comprar o canário. Ele não me deu uma dica sequer. Comprei a gaiola (usada) e um canarinho amarelo. Mas eu queria um cenoura, igual ao da revista.
Na busca do tal cenoura, Sr. Fabião sugeriu que eu comprasse uma fêmea, pois a época de reprodução se aproximava. Comprei uma fêmea. Mas ainda não era da cor cenourinha. Vagamente recordo da cor. Algo entre o cobre e o canela. Mas, sem anilha. Provavelmente, descarte de algum criador. Mas isso, à época, eu nem imaginava...
Descortinando curiosamente o universo da criação com meu primeiro casalzinho de canários, obtive 6 filhotes. Todos pintados. Muito bonitos.
Conheci uma outra casa avícola. A Avícola Pantanal de propriedade do Sr. João Pereira, o “João da Pantanal“. À ele devo muita consideração. Mesmo com foco comercial, pediu pra conhecer o meu casalzinho e os filhotinhos que havia multiplicado. Ele me indicou o Sr. Juvenal Martins, que era e ainda hoje é o presidente da SCCP (Sociedade Criadores de Canários de Pelotas). Fui até a loja do Sr. Juvenal. Ele me convidou pra conhecer a sua criação. Era um velho canaril de madeira, mas havia lindos canários. Eu nunca tinha visto tantos juntos num só lugar.
Resolvi me tornar sócio da SCCP. Meu número seria o 47.
O João ficou com o meu casal e com todos os filhotes. Em troca, escolhi uma fêmea branca recessiva e uma fêmea lutino nevada. Escolhi porque eram bonitinhas. Eu não tinha conhecimento. As duas anilhadas e já velhinhas.
Assim, conhecendo outros criadores, aos poucos, fui adquirindo canários até formar três casais.
Fui buscar o criador das canárias que tinha trocado com o João. O criador era o conhecido velho Hugo. Tê-lo conhecido foi uma das melhores coisas na canaricultura. Impossível descrever a emoção de entrar em seu Canaril Aquarela. Algo como entrar na Disney, tamanho era o meu encantamento.
Foi uma fase muito importante da minha vida. O seu Hugo já se foi, mas guardo essas lembranças queridas.
Sucederam-se várias visitas a outros criadores. O pessoal daquela época era muito acolhedor. Importante destacar o convívio com o Sr. Ary Garcia, Walter Marlow, Francisco Barcellos, entre outros.
Participei da primeira exposição em 1993 apenas ajudando na exposição. Em 1994, expus apenas três filhotes. Aliás, sempre tive uma pequena criação. Participei de exposições até 1998. com a faculdade, o tempo ficou menor e decidi não mais expor. Fiquei com canários, mas com a pretensão exclusiva de criar despretensiosamente. Em 2001, já formado fui viver profissionalmente. Sai de Pelotas. Muitas andanças. Muita fantasia. Em 2007, decidi voltar a Pelotas. Havia necessidade disso. No meu retorno, de imediato, decidi voltar a criar novamente.
O recomeço está sendo interessante.
Pude ver como tudo mudou. Desde o padrão das cores e raças até a alimentação e manejo.
Interessante observar aqui na cidade a evolução dos criadores. O que antes foram criações mais caseiras, hoje estão mais competitivas e com grandes perspectivas.
Hoje o pessoal fala em Campeonato Brasileiro. Antes o xodó era o estadual.
A canaricultura se tornou um hobby muito caro e muito competitivo. É necessário investir muito pesado em conhecimento e canário. Essa parece ser a combinação para se obter o tão sonhado campeão.
Essa é um pouquinho da minha história com os canários. Espero conhecer a sua.

Alpiste Canadense

Interessante observar a superioridade do alpiste canadense sobre o argentino, que é o mais comum que circula comercialmente por aí...
Segundo cosnta, o alpiste canadense passa por um processo de beneficiamento muito mais rigoroso e criterioso do que o argentino.
O resultado desse processo mais cauteloso é o brilho da semente e a limpeza.
Me parece ser um pouco mais duro, mas os canários o quebram com gosto.
O valor também é diferente.
Aqui em Pelotas o canadense sai por R$ 5,00. Já o argentino sai por R$ 3,50.
Estou em busca de um fornecedor com melhor preço.
Se algúem souber, agradeço desde já.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Aline e Angelina Jolie


Já que essa foto ja ta no álbum do Orkut da minha irmã, porque não divulgar esse momento trash por aqui?

Aline e eu (Angelina Jolie - segundo minha irmã) em momento de pura descontração nas nossas micro-férias de fim de ano. kkkkkkkkkkkkkk

TRash!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Futuras Instalações II


Apenas está começando e eu já to cheio de ansiedade para que a obra termine.
A previsão é de que ao fim de fevereiro eu possa fazer a mudança.

No novo canaril vou ter mais espaço, sobretudo, entre as paredes, para circular e até mesmo para poder sentar e observar melhor os meus MARAVILHOSOS CANÁRIOS.

Uma das coisas interessantes será a luminosidade natural. Haverão 8 janelas acima do nivel das gaiolas e nas laterais algumas colunas de tijolos de vidro com a função principal de iluminar a parte inferior dos cantos, onde normalmente, a luz não consegue chegar.

A parte da cumeeira terá 4.5m o que vai tornar o ar do canaril mais abundante e jutamente com o exaustor vão dar aquela aliviada no ambiente.

Assim que a obra andar, mostra mais fotos aos amigos.

Eclosão



Mais uma boa eclosão.
Agora são pintinhos das raças Brahma Light e Playmouth Rock Barred (a popular carijó da pena fina).
Essas galinhas são lindissimas e as "carijós" uma verdadeira delícia, pra quem gosta de comer galinha "matada em casa". A carne é bem amarelinha e muito gostosa. Os galos são também muito utilizados para melhoramento genético com galinhas caipiras tradicionais, pois além de carne de ótimo sabor, são excelentes em postura.

Na foto acima, o momento mágico do nascimento. Vale a pena dar uma olhadinha.

Franguinhos





A criação de galinhas ornamentais é outra coisa que me fascina.
Incrível, a diferença de trabalho se compararmos a criação de canários.
As galinhas também sofrem com doenças, mas são muito mais resistentes e muito mais independentes se criadas no sistema que adoto: semi-extensivo.

Nas fotos acima, destaco os franguinhos de 60 dias das raças Cochinchina Azul, Cochinchina Laceada, Orpington Negro e Orpington Perdiz.
Já da pra perceber a boa qualidade. Várias feminhas, o que é ótimo.
A idéia é multiplicar ao máximo e selecionar as melhores matrizes para em 2012 levá-los para exposição.