quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Comercializar é preciso


Vocês já repararam no quanto se gasta em uma criação de canário?

Evidentemente, quanto maior o número de pássaros, maiores serão os gastos. Confesso que as vezes me assusto. Os números são altos e a brincadeira é à "vera"!

Não estou no grupo daqueles criadores que amam. Também não estou no grupo dos criadores que comercializam. Acho que sou, mais uma vez, "coluna do meio".

O "barato de criar canário, para mim, deve ser o mesmo "barato" de uma freira ter
seu próprio orfanato.kkkkkkk. É uma coisa que relaxa! kkkkk

Agora, falando sério: Onde a zorra vai parar?

À todo momento surgem novidades. São as receitas mirabolantes dos laboratórios, as mágicas e poderosas farinhadas dos fabricantes de ração, as super limpas e qualificadas misturas dos benmeficiadores de sementes e, por aí vai...
Parece que tudo nos atrai no afã de se ter uma criação de qualidade, bem tratada, bem equilibrada, em pérfeito estado de saúde etc... e tal. E nesse louco afã, lá vamos nós, gastando...gastando...gastando...

Pergunto outra vez: Onde a zorra vai parar?

Talvez, por isso, vez por outra, encontremos nobres colegas e ilustres desconhecidos na insana tentativa de vender seus canarinhos. E vender é uma arte! Vender canário é uma arte à parte.

Como atender tantas despesas? Respondo: ou tirando dindim do próprio bolso ou comercializando seus próprios passarinhos.

Ainda existe aquele idéia de que o sujeito que é um "criador vendedor" é um cara mal intensionado. Eu não vejo com esses "olhos". Prefiro um outro olhar. O Olhar que se precisa iniciar sempre a cada ano um novo ciclo. E, se o objetivo for ir mais longe nas competições, os investimentos na aquisição de pássaros de ponta são de um valor alto ou altíssimo. As vezes, o pequeno criador tem de vender 7,8, porque não 10 canários para poder adquirir um canário de um criador renomado.

Porque não comercializar?

A grande verdade é que sempre deve-se temer um "criador vendedor". Mas, um julgamento precipítado não é legal. O ideal é conhecer e se for o caso, adquirir alguma coisa.

Conheço um "vendedor criador": famoso, lendário, mitológico, jurássico. Vende muito gato por lebre. Tem quem compre. Precisamos respeitar.

Mas reitero, comercializar é preciso!

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